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#JáLi - "O Amor nos Tempos do Cólera", de Gabriel García Márquez


Trechos para anotar no caderninho:

- "Era inevitável: o cheiro das amêndoas amargas lhe lembrava sempre o destino dos amores contrariados"

- "Coisa bem diferente teria sido a vida para ambos se tivessem sabido a tempo que era mais fácil contornar as grandes catástrofes matrimoniais do que as misérias minúsculas de cada dia. Mas se alguma coisa haviam aprendido juntos era que a sabedoria nos chega quando já não serve para nada"

- "E tinha ido descobrindo que até as pessoas mais velhas já eram mais moças do que ele, e que havia terminado sendo o único sobrevivente dos legendários retratos de grupo da sua geração"

- "Mas ele não fazia distinção: lia o volume que chegasse, como uma ordem da fatalidade, e todos os seus anos de leitura não foram suficientes para que soubesse o que era bom e o que não prestava no muito que tinha lido"

- "Florentino Ariza descobriu a parecença muitos anos depois, enquanto se penteava na frente do espelho, e só então compreendeu que um homem sabe quando começa a envelhecer porque começa a parecer com o pai"

- "Pois não era tão ordenada quanto acreditava, mas tinha um método próprio e desesperado de parecer que era: escondia a desordem"

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Manu Mayrink é fanática por livros, filmes, séries, música e lugares novos.  A internet é seu maior vício (ao lado de banana e chocolate, claro) e o "Alguém Viu Meus Óculos?" é seu xodó. Ela ama falar (muito) e contar pra todo mundo o que anda fazendo (taurina com ascendente em gêmeos, imagine a confusão!). Já morou em cidade pequena e em cidade grande, já conheceu gente muito famosa e outras não tanto assim (mas sempre com boas histórias). Já passou por alguns lugares incríveis, mas quando o dinheiro aperta ela viaja mesmo é na própria cabeça. Às vezes mais do que deveria, aliás.

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