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"Vende-se Esta Casa", filme que deveria dar medo, mas só dá sono


"Vende-se Esta Casa", filme original Netflix com Dylan Minnette (o Clay de "13 Reasons Why"), já pode ser considerado um dos piores filmes de 2018, ano que mal começou. Este é daqueles longas que se supõe de terror, mas o que a gente sente é bastante sono. No enredo desta produção que custou apenas 100 mil dólares, o adolescente Logan Wallace (Dylan Minnette) e sua mãe, Naomi Wallace (Piercey Dalton), se mudam temporariamente para uma casa à venda, após a morte do pai, buscando superar o trauma familiar. Eles precisam apenas sair de casa aos domingos, dia de visitas de potenciais compradores. Mas Logan e Naomi começam a perceber presenças estranhas dentro da casa.

O problema é que o filme, com potencial para trazer uma bela história, alimenta um suspense sem grandes porquês, querendo provocar o susto em qualquer acontecimento.... QUE NÃO DÁ EM NADA. O enredo NÃO CONVENCE. A gente nem sabe exatamente do que deve sentir medo, se é que deve sentir medo de algo. Isso sem contar que algumas situações são forçosamente feitas para dar errado e até destoam grotescamente da realidade, apenas para que o filme siga em frente. E, com o passar do tempo, vamos percebendo que as possibilidades de todo este enredo chegar em algum lugar interessante é quase nula. A sensação não é a toa: realmente o filme termina como todo o resto, sem pé, nem cabeça. Qual o mistério da casa? Qual o segredo do porão? O que significa aquele fim? São dúvidas que você também terá ao acabar o filme.

Só posso te dizer uma coisa: não perca seu precioso tempo. Eu mesma, na minha própria cabeça pouco criativa, criei uma meia dúzia de histórias muito mais legais.

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Manu Mayrink é fanática por livros, filmes, séries, música e lugares novos.  A internet é seu maior vício (ao lado de banana e chocolate, claro) e o "Alguém Viu Meus Óculos?" é seu xodó. Ela ama falar (muito) e contar pra todo mundo o que anda fazendo (taurina com ascendente em gêmeos, imagine a confusão!). Já morou em cidade pequena e em cidade grande, já conheceu gente muito famosa e outras não tanto assim (mas sempre com boas histórias). Já passou por alguns lugares incríveis, mas quando o dinheiro aperta ela viaja mesmo é na própria cabeça. Às vezes mais do que deveria, aliás.

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