“Pedro Coelho” e a fofa adaptação do clássico infantil inglês

Depois de "Paddington", mais um clássico da literatura inglesa infantil é adaptado para o audiovisual: “Pedro Coelho”, baseado no livro de Beatrix Potter. Os dois filmes são uma delícia de assistir e uma grande dose de fofura. Em “Pedro Coelho”, do diretor Will Gluck, Pedro é rebelde e arteiro e apronta no quintal de seu “vizinho”, disputando os frutos de sua horta e também a atenção de Bea, representada por Rosa Byrne.
Diferente de Paddington, Pedro é muito mais sagaz e não tão inocente quanto o urso. Mas, mesmo com tanta esperteza, não deixa a fofura de lado e derrete todos os corações, por exemplo, quando pede desculpas, juntando as testas num gesto carinhoso.
A história não é surpreendente, mas o enredo é cativante, tem passagens legais. Não é bobinho para as crianças e nem subestima sua inteligência. Não sei como é a versão original, mas percebi várias referências à versão brasileira, como nomes como Severino e Almeida e o funk e o charme na trilha sonora. A trilha sonora ainda merece atenção especial, com muitas músicas novas e até Taylor Swift e o grupo Rouge também na versão brasileira.

Eu me diverti muito com os animais, todos eles têm tiradas interessantes. Os animais rappers, as falas e tiradas cômicas do coelho e principalmente o galo quando começa um novo dia me fizeram gargalhar.
A qualidade gráfica do filme também impressiona, por se tratar de um caso de desenho animado contracenando com os atores reais e muitas vezes quase esquecemos que os animais são na verdade desenhos, principalmente pela sua pelagem tão bem trabalhada (e tão fofinha!!).
Em sua versão original, “Pedro Coelho” tem dublagem de Margot Robbie e até da cantora Sia e aqui no Brasil foi lançado no último dia 22 de março.