“Uma quase dupla”, comédia nacional com Tatá Werneck e Cauã Reymond

Estreia nesta quinta-feira (19), “Uma Quase Dupla”, comédia nacional com Tatá Werneck e Cauã Reymond e direção de Marcus Baldini. Um assassinato acontece na cidadezinha de Joinlândia e Keyla e Claudio, que não têm nada em comum, são obrigados a trabalhar juntos. O assassinato de Rosa Paiva é apenas o primeiro de um serial killer local.
Claudio (Cauã Reymond), o policial nascido e criado na cidade, não desconfia de ninguém e tende a tratar tudo com bastante jeitinho (e pouca eficiência). Enquanto isso, Keyla (Tatá Werneck) é uma investigadora trazida do Rio de Janeiro e desconfia de qualquer um até que se prove o contrário.
Se você não gosta do humor da Tatá, nem chegue perto desse filme. Eu adoro e rio de quase tudo que ela faz, então por isso eu consegui achar alguma graça, porque é somente ela que segura o longa todinho (preciso dizer que a beleza do Cauã Reymond também colaborou). O roteiro é fraco, enredo clichê e realmente sem-graça. No final da trama, quando o personagem de Tatá aparece menos, é justamente quando o filme fica mais arrastado e enfadonho.

É também providencial a presença de Daniel Furlan, que ficou famoso por seu trabalho no canal do Youtube Choque de Cultura, mas já tem um extenso trabalho na MTV Brasil. Caito Mainier (que representa o Rogerinho do Ingá do mesmo canal do Youtube) também participa do filme, mas aparece somente em uma cena. Gosto também da ambientação no interior, as paisagens e as brincadeiras com os costumes interioranos. As filmagens aconteceram em Vassouras e Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro.
Eu diria que não vale a pena o esforço de ir assistir. Mas, às vezes, é legal um conteúdo bem levinho só para relaxar, então essa poderia ser uma boa pedida. Mas, como disse, só a Tatá segura. Você precisa realmente gostar do trabalho dela para conseguir tirar algo positivo desse filme.