Misto de angústia e emoção em “Vidas à deriva”, com Sam Claflin e Shailene Woodley

Baseada em uma emocionante história real, "Vidas à Deriva" conta a história da aventureira Tami (Shailene Woodley), uma jovem que viaja ao Taiti sem data para voltar para a Califórnia, onde nasceu. Ela só pretende viver o momento, seja como for. Mas então ela se apaixona por Richard (Sam Claflin) um velejador experiente, quase uma década mais velho.
E assim acompanhamos a bela história de amor de Tami e Richard, que se passa por lindos lugares do Taiti. Tami é aventureira e destemida, enquanto Richard é mais cuidados, mesmo assim os dois se apaixonam rapidamente. Uma proposta é feita a Richard e o casal decide velejar juntos em um iate pelo Oceano Pacífico, do Taiti à Califórnia, em uma viagem que demoraria semanas.
Mas então, em alto mar, eles passam pelo terrível furacão Raymond, de nível 5, que causa um grande acidente no barco e então o drama começa. Tendo que racionar a comida, lidar com os percalços do mar, Tami e Richard lutam pela vida. Tami conserta todo o barco sozinha e, aos 24 anos, passa semanas à deriva. Na parte final do filme, uma reviravolta surpreende e emociona bastante, me causando algumas lágrimas. É um bom filme de amor e sobrevivência e é admirável a luta de Tami para se manter viva, tendo a ajuda de Richard, de uma forma ou de outra.

“Vidas à deriva” é emocionante, e pode fazer os mais sensíveis como eu saírem com algumas lágrimas nos olhos. Mas talvez seja também angustiante, por conta das imagens do mar aberto com o pequeno barco isolado à deriva (em um excelente trabalho do diretor de fotografia Robert Richardson em parceria com o cineasta islandês Baltasar Kormákur).
O diretor escolheu por mesclar momentos anteriores ao do acidente, contando a história de amor do casal, com imagens de depois que passam pelo furacão, o que pra mim foi uma boa escolha, pois não deixou o filme cansativo: nem muito meloso no romance e nem tem angustiante no acidente. Colocando tudo em ordem cronológica, haveria uma boa chance de se tornar enfadonho.
O livro de mesmo nome, escrito pela própria Tami Oldham Ashcraft em parceria com Susea McGearhart, foi lançado no Brasil em julho e o filme estreia no próximo dia 09 de agosto. Confira o trailer: