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Dê uma chance à "A Louva-a-Deus", nova série francesa original Netflix


Entrei 2018 cheia de vontade de me manter ainda mais atualizada dos babados todos. Cheguei em um nível que a Netflix lança uma novidade e eu já tô lá indo atrás pra conferir. E tenho sido bem recompensada por isso. Depois de pirar o cabeção com Dark, fui conferir "A Louva-a-Deus", série francesa com Carole Bouquet no papel principal - uma atriz premiadíssima que inclusive já foi Bond Girl em 1991.

A trama se desenrola a partir de uma sequência de assassinatos que lembram o estilo de uma antiga serial killer dos anos 90, a Louva-a-Deus. Ela já está presa há décadas, mas aceita ajudar a polícia a encontrar o assassino que imita seus passos. Porém, há uma condição: tudo só será feito em parceria com seu filho, agora policial.

Assim, entramos nesta corrida contra o tempo, ao lado dos tiras franceses, para descobrir quem é o novo assassino em série e evitar novas mortes. Um dos muitos detalhes que dificulta essa busca é o fato de que todas as vítimas da Louva-a-Deus eram homens abusadores, que haviam abandonado a família ou coisas do gênero. Já o novo assassino não segue um padrão definido. Paralelamente, vamos descobrindo detalhes do passado de Jeanne, a Louva-a-Deus, e de seu filho, Damien (Fred Testot).

Um ponto bacana desta série: ela tem apenas seis episódios, então rapidinho conseguimos maratonar e descobrir como a temporada acaba. No primeiro episódio, ficamos com a sensação de que a história se desenvolve bem e falta pouco para chegarmos ao desfecho. Será que ela se sustenta por mais cinco capítulos? Mas a verdade é que eles constroem a narrativa de uma forma que só nos deixa sempre querendo ver mais. A gente fica doido pra desvendar as "charadas" que o imitador traz para serem solucionadas.

Porém, acho que tudo se encerra no quinto episódio. O sexto - e último - ficou bastante arrastado, com muita enrolação até a revelação dos minutos finais (revelação esta que você já terá captado bem antes se for capaz de usar o Tico e o Teco. Aliás, algumas outras revelações vão sendo encaminhadas mesmo pra que sejamos capazes de desvendar sem a ajuda dos policiais. Isso tira um pouco da graça da surpresa, mas faz com que nos sintamos espertos - e eu tô precisando aumentar a auto-estima hahaha).

Na verdade, é mais difícil entender as mentes dos personagens do que descobrir quem é o novo serial killer. A dupla principal é muito bem construída e por vezes não sabemos o que pensar sobre sua conduta e de que lado da história eles estão.

Por fim, imagino que "A Louva-a-Deus" seja uma série sem novas temporadas. O enredo tem início, meio e fim e tudo se mostra bem resolvido. Ou seja: nada de se frustrar com cancelamentos ou afins.

Para wix.jpg

Manu Mayrink é fanática por livros, filmes, séries, música e lugares novos.  A internet é seu maior vício (ao lado de banana e chocolate, claro) e o "Alguém Viu Meus Óculos?" é seu xodó. Ela ama falar (muito) e contar pra todo mundo o que anda fazendo (taurina com ascendente em gêmeos, imagine a confusão!). Já morou em cidade pequena e em cidade grande, já conheceu gente muito famosa e outras não tanto assim (mas sempre com boas histórias). Já passou por alguns lugares incríveis, mas quando o dinheiro aperta ela viaja mesmo é na própria cabeça. Às vezes mais do que deveria, aliás.

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