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Liam Neeson em "Mark Felt, o homem que derrubou a Casa Branca"


mark felt poster

Durante os anos 1970, ficou muito famoso nos Estados Unidos o caso Watergate, que mudou a política norte-americana à época. O acontecimento já ganhou uma versão cinematográfica com o filme “Todos os Homens do Presidente”, estrelado por Robert Redford e Dustin Hoffman. Mas desta vez, está em cartaz nos cinemas o filme que reconstrói o papel de Mark Felt, o vice-presidente do FBI à época do ocorrido. Com o nome de “Mark Felt, o homem que derrubou a Casa Branca”, podemos desvendar detalhes do que levou o homem à passar informações falsas para os jornais, derrubando toda a equipe presidencial e até mesmo o presidente Richard Nixon, que foi o primeiro a renunciar o cargo.

Desde as primeiras cenas, Felt, interpretado por Liam Neeson mostra o quão sabe e é importante para a política e estabilidade norte-americana. No período em que o caso Watergate veio à tona, as relações entre FBI, CIA e a Casa Branca andavam conturbadas e bastavam algumas ações para que o castelo de cartas desabasse. Paralelo a isso, Mark Felt sofre ainda com o caso de sua filha, Joan Felt, que foge de casa e está desaparecida. Entretanto, acredito que esse assunto foi abordado de maneira superficial. Por ser um fato da vida do "Garganta Profunda" menos conhecido do público, acredito que poderia ter sido melhor aproveitado. O filme também se preocupa em mostrar como Felt se comporta em casa, com sua família, como a cena em que aparece pintando um quadro na beira da piscina, vestindo roupão, mas mais uma vez é mal sucedido, ao fazer isso de forma tão superficial. Sua mulher, representada por Diane Lane, mal aparece no longa. Liam Neeson infelizmente se saiu mal, ao demonstrar pouquíssima emoção em qualquer que fosse a situação, com uma expressão sempre apática.

O mais interessante do filme para mim são os bastidores da política e como os homens podem fazer de tudo para preservar a imagem e a imunidade de políticos e garantir reeleições, como foi feito pelo FBI para manter Nixon. Quantas coisas não estamos vendo neste sentido aqui no Brasil, não é mesmo? Ainda assim, o longa é enfadonho e cansativo. Acaba por não prender, mesmo com uma temática tão interessante.

“Mark Felt, o homem que derrubou a Casa Branca”, baseado nos livros de Mark Felt e John O’Connor, estreou dia 26 de outubro nos cinemas de todo o país. A direção é de Peter Landelsman, que também dirigiu a história da morte de John Kennedy em “JFK, A História não contada”. Dê uma olhada no trailer.

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Manu Mayrink é fanática por livros, filmes, séries, música e lugares novos.  A internet é seu maior vício (ao lado de banana e chocolate, claro) e o "Alguém Viu Meus Óculos?" é seu xodó. Ela ama falar (muito) e contar pra todo mundo o que anda fazendo (taurina com ascendente em gêmeos, imagine a confusão!). Já morou em cidade pequena e em cidade grande, já conheceu gente muito famosa e outras não tanto assim (mas sempre com boas histórias). Já passou por alguns lugares incríveis, mas quando o dinheiro aperta ela viaja mesmo é na própria cabeça. Às vezes mais do que deveria, aliás.

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